De acordo com dados divulgados pela Organização Mundial de Saúde (OMS), até 2025, cerca de 21% das mulheres e 18% dos homens terão obesidade. Por falar nisso, essa condição é importante fator de risco para o desenvolvimento de muitas doenças crônicas, incluindo disfunções renais, como o cálculo renal.
A saúde não só dos rins, como a de todo o trato urinário, está relacionada direta e indiretamente a aspectos como alimentação saudável, prática de exercícios físicos, controle dos níveis de glicose, pressão arterial e colesterol, além da manutenção do peso ideal.
Sendo assim, o cálculo renal tem tudo a ver com obesidade. Leia o artigo e saiba mais sobre essa relação.
O que é mesmo cálculo renal?
Também chamados de pedras nos rins, esses cálculos são massas sólidas compostas por sais minerais presentes na urina. Eles podem se desenvolver não apenas nos rins, como também na bexiga, na uretra e nos ureteres. As pedras nos rins podem ter formações variadas, como cálcio, ácido úrico, fosfato, cistina, etc.
Qual é a ligação entre obesidade e cálculo renal?
Segundo estudos recentes, pessoas obesas são mais propensas a terem urina mais ácida, o que favorece a formação de cálculos nos rins. Além disso, a maior camada de tecido adiposo pode diminuir a capacidade natural que o organismo tem de reagir à insulina. Essa condição pode causar mudanças na urina e contribuir para o desenvolvimento de cálculos.
Por que a obesidade tem relação com o aparecimento de cálculos?
A obesidade, isoladamente, não é uma causa de cálculos renais, entretanto, pessoas obesas realmente têm maior risco de desenvolver as pedras nos rins. Isso acontece porque o sangue corporal também passa pelos rins através das artérias renais, fazendo com que o acúmulo de líquidos, o excesso de água e as toxinas sejam filtrados adequadamente.
Quem é obeso conta com volume elevado de líquidos e substâncias tóxicas no organismo. Os rins, por sua vez, não aumentam de tamanho de acordo com o aumento da gordura. O resultado disso é que o órgão fica sobrecarregado e tem que trabalhar mais para manter o equilíbrio do corpo.
Quem tem uma circunferência abdominal acima das medidas consideradas saudáveis tende a produzir mais ácido úrico e cálcio, o que aumenta consideravelmente as chances de apresentar pedras nos rins.
Como se não bastasse, obesos têm maior probabilidade de contrair doenças que impactam o funcionamento renal, como diabetes, hipertensão e colesterol alto. Essas condições afetam as veias e artérias, provocando danos nos rins em médio e longo prazos.
Quais são os outros fatores de risco para pedras nos rins?
Além da obesidade, outros fatores podem influenciar no surgimento dos cálculos renais. Dentre eles, os principais são histórico familiar, predominância em sexo masculino, dietas ricas em sódio, cálcio e proteínas, baixa ingestão de líquidos, desidratação, hipertensão e predisposição genética.
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